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Sexta-feira e sábado (13 e 14 de abril) foram dias de luta por justiça contra a execução de Marielle Franco e Anderson Pedro. Após um mês da morte de ambos, o caso segue sem respostas.  A CSP-Conlutas se incorporou aos dias de protestos e também denunciou a intervenção militar no Rio de Janeiro, que ataca o povo pobre dos morros com repressão.

A Central e movimentos sociais, sindicais e de luta contra as opressões realizaram nesses dias mobilizações em São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Jacareí (SP), Rio de Janeiro, Natal (RN), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Belém (PA) e São Luís (MA) com a exigência de celeridade nas investigações e punição dos envolvidos.

Em São Paulo (SP), na sexta-feira (13), o Movimento Luta Popular organizou famílias das ocupações Esperança, do Jardim da União e os despejados de Queixadas e realizou importante marcha na periferia da região da zona oeste, em Perus. Além do movimento popular que compõe a CSP-Conlutas, estiveram no protesto lutadores do Quilombaque de Perus, movimento Cultural das Periferias e outros autônomos, além de representante da Central e de partidos políticos.

Sob o lema “Nem despejados, nem assassinados”, a marcha exigiu justiça ao caso de Marielle e Anderson e o fim da intervenção militar no Rio de Janeiro. Por entender que as lutas são as mesmas, os movimentos protestaram também contra o genocídio e o encarceramento do povo preto e pobre, e os despejos dos que lutam por um teto.

O advogado da CSP-Conlutas, Avanilson Araújo, relembrou o violento despejo dos Queixadas, ocorrido há mais de 50 dias. “Não esquecemos que o movimento dos Queixadas, ligado ao Luta Popular, sofreu despejo ilegal, sem ordem judicial. Esse ato é parte de uma mobilização para retomar o terreno. O nome da Ocupação foi votado em memória a luta histórica dos Queixadas, dos operários daqui da região de Perus. Estamos juntos aqui para dizer que é na rua, nas praças e nas greves que tomaremos o controle desse país”, disse durante saída em marcha.

Em São José dos Campos (SP) e em Jacareí as manifestações aconteceram nesta sexta-feira (13), às 16h, nas praças Afonso Pena e Conde Frontin, respectivamente.

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